Call Parade | Orelhões viram arte


Ícone do design brasileiro, o orelhão nunca teve a importância de fato reconhecida. Projetado em 1970 pela arquiteta Chu Ming Silveira, o orelhão chega aos anos 80 enfrentando vandalismos de toda sorte. Na década seguinte, sua trajetória segue triste e melancólica. Lá está ele, carregado de folhetos de macumba e sexo. O ensaio de recuperação ao trocar as fichas por cartões colecionáveis não é suficiente para lhe salvar da tragédia anunciada. No apagar das luzes dos 90, finalmente sucumbe à invasão dos celulares.




Entretanto, o orelhão não morreu. Quatro décadas contam histórias de gente que passa por ali para uma ligação importante, pra falar com um amor bandido, ler um anúncio ou esconder-se da chuva. Sim, ainda há vida ali.


Em homenagem a esse forte, a Telefônica|Vivo, elaborou uma iniciativa para reaproximar as pessoas dos aparelhos públicos - a Call Parade. Inspirada na Cow Parade da TopTrends, a exposição outdoor propaga o nome de 100 artistas brasileiros pela cidade de São Paulo. A funcionalidade pode ter se perdido, mas o orelhão como peça de design permanece. Nada mais justo, então, do que torná-lo plataforma para espraiar cor e vida pela cidade cinza.


Call Parade teve iníco no último domingo, 20 de maio, e irá até o dia 26 de junho.







Via

Se dirigir, não beba 2

Ideia simples e criativa para passar a mensagem de que bebida e direção não se misturam. O filme fez parte da campanha Fiat para o feriado do Dia do Trabalho.