Algumas marcas fizeram a lição de casa do branding e constroem com seus consumidores verdadeira relação emocional. Empresas do setor de beleza saíram na frente. Esta é uma das conclusões da pesquisa Marcas Mais Amadas 2014, encomendada pelo Centro de Inteligência Padrão [CIP] à consultoria Officina Sophia.
O estudo avaliou 40 aspectos como qualidade do produto, identidade aspiracional, disposição dos clientes em investir recursos, presença ativa nas redes sociais, lealdade do consumidor, apego emocional com a marca, entre otras cositas más. Foram 1.475 entrevistas distribuídas entre as cidades de São Paulo, Campinas, Ribeirão Preto, Sorocaba, Jundiaí, São José dos Campos, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Recife, Salvador, Porto Alegre e Curitiba.
O Boticário apresentou o melhor desempenho, abiscoitando o título de a marca mais amada do Brasil. "Trata-se de uma empresa que investe em inovação e beleza. Em uma cultura como a brasileira, que valoriza cuidados com o corpo. Trabalhar a autoestima foi fundamental para consagrá-la a mais amada", explica o especialista internacional em relações de consumo e varejo, Roberto Meir.
A marca tem em seus calcanhares a rival Natura, que aparece na vice-liderança. Na lanterna, o banco Santander despertando o ódio dos entrevistados. Em 2013, o pódio foi da Havaianas.
Segundo Meir, as empresas cujos produtos se associam à moda e design criam uma identificação maior com o consumidor. Elas conseguem gerar uma impressão sensorial nas pessoas e se conectam emocionalmente com os clientes.
Dê o confere nas primeiras dez colocadas do ranking e seus respectivos desempenhos medidos de 0 a 200 pontos, além dos resultados por setor.
Marcas mais amadas de 2014:
O Boticário: 131,7
Natura: 117
Louis Vuitton 102,7
Nestlé: 102,4
Havaianas: 101,8
Prada: 99,7
Rolex /
Gucci *: 99,6
Mont Blanc:
97,5
Tommy Hilfiger: 95,3
Samsung: 94,7
Artigos esportivos:
Nike: 94,2
Adidas: 62,2
Lacoste: 52,7
Olympikus: 49
Oakley: 44,3
Ferrari:
91,1
BMW: 84
Porsche: 82,9
Lamborghini: 76,9
Land Rover:
74
Caixa Econômica Federal: 35
Banco do Brasil: 33,6
Itaú: 17,2
Bradesco: 6,6
Santander: -7,1