Netflix: artista recria vinheta da plataforma usando apenas fios de lã

 


A vinhetinha "ta-dum" da Netflix ganhou uma versão, digamos, old school. Obra e graça do animador Kevin Parry que decidiu recriá-la em uma animação stop-motion. No lugar dos efeitos visuais produzidos por programas gráficos entram 30 dólares em fios de lã manualmente animados quadro a quadro.

Parry levou três dias para concluir a missão de animar e recriar a introdução completa, incluindo os efeitos sonoros. Ele conta que a execução foi diferente do que está habituado a fazer e muito mais tediosa. "Todo o processo levou cerca de três dias de fio em movimento, um quadro de cada vez. Então, foi muito mais tedioso do que eu esperava, especialmente porque não é uma animação dinâmica. Nada está acontecendo, é apenas mover o fio muito lentamente, mas eu amo o processo e adoro dar vida a esse tipo de ideia", diz o artista que ficou muito satisfeito com o resultado.

A animação final parece quase idêntica à vinheta original. Confira:



Aprecie apenas a vinheta no GIF abaixo:



O vídeo completo, com todo o processo de criação, pode ser assistido no canal do artista no YouTube.



Netflix amou? amou.



Já esse tuiteiro aproveitou para compartilhar sua própria versão:



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Pokémons brasileiros: ilustrador cria 151 monstrinhos inspirados na natureza e na cultura BR

 


Capivara, vira-lata caramelo, loira do banheiro, cachaça, filtro de barro e até feijão no pote de sorvete, o que acontece quando o puro suco da "brazilian culture" é batido tudo junto e misturado?

Um artista brasileiro vem se dedicando ao trampo de criar um "Pokedex" completo e original, com criaturas inspiradas na natureza e na cultura do nosso país. Após oito meses de muita pesquisa e muito desenho, Bág, como é conhecido o ilustrador Wagner Janelli, acaba de lançar a primeira geração de seu Bágdex, com 151 Pokémons brasileiros, os Bágmons.

Chamado "Bágdex: Jornada Brasil", o projeto que deu um jeitinho brasileiro a um dos jogos mais famosos do mundo está fazendo sucesso nas redes. Um dos monstrinhos que mais repercutiram foi o Benjamuitos, evolução do Benjamais, que por sua vez evoluiu do Benja, inspirado no popular adaptador de tomada benjamin.



Outros três que agradaram bastante o público foram o Colote, Cajaça e Véiguerrero. Como podem ver, semelhança com as bebidas alcoólicas Corote, Cachaça e Velho Barreiro não é mera coincidência.


Grande parte das criaturas são baseadas na fauna e flora nacionais, mas estão longe de ser a única fonte de inspiração do artista. Lendas do folclore brasileiro, times de futebol, comidas, personalidades e até memes serviram de tema para a criação dos Bágmons.

Ícones da culinária BR, como Café e Coxinha, e famosos, como Xuxa, Mamonas Assassinas e Juliette, também foram homenageados. Nem mesmo personagens, como o Zé Gotinha, deixaram de ser lembrados. Enquanto o Sansão da Turma da Mônica vem de Sansoelho, tem Loira do Banheiro virando Banloira, Capivara se tornando Capilorde e Cachorro Caramelo se transformando em Viramelo.

Por que nenhum nome oficial da franquia está no projeto? 

"De todos os projetos feitos por fãs que a Nintendo derrubou, 100% deles usavam algo oficial dela pra se promover. Seja o próprio nome "Pokémon", bases de seus próprios jogos [rom's] ou até mesmo personagens existentes e protegidos por direitos autorais, é por isso que não vai ter e não incentivo nenhuma hackrom da Bágdex. Estamos criando um universo livre de amarras com qualquer coisa oficial. Queremos expandir, e por isso estamos criando nossas próprias coisinhas aos poucos", explica Bág.

Universo em expansão

O ilustrador revelou em seu perfil no Twitter que já está trampando em novos Bágmons para expandir ainda mais a Bágdex. Vem uma nova geração com mais 200 monstrinhos por aí. 

Além disso, Bág está desenvolvendo um app do universo, com descrições completas das criaturas e até mesmo narração; um cardgame, "se tudo der certo, teremos a versão física [do jogo]"; tazos; história em quadrinhos e muito mais novidades. Ele afirmou que não irá ter hackrom. "Não quero processo da tia Nintendo", brinca.

Em resposta a um usuário do Twitter, o ilustrador disse não temer um processinho da empresa japonesa, famosa pela rigidez na proteção de suas IPs, inclusive em relação a versões e homenagens de fãs, pois o objetivo de seu trabalho é "representar a cultura do nosso país e não ser fiel à franquia oficial".

O tweet abaixo dá início ao longo fio com todos os 151 pokémons brasileiros publicados por Wagner Janelli. É só clicar nele para ver a lista completa diretamente Twitter. 



Mais informações e detalhes sobre os Bágmons podem ser conferidos no Instagram e no TikTok do artista.



Além disso, você pode apreciar a imagem abaixo com todos os Bágmons reunidos.



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Oreo: um anúncio icônico em celebração ao Mês do Orgulho

 


Ninguém pensaria que uma foto de um biscoito Oreo com seis camadas de recheio nas cores do arco-íris, com a palavra "Orgulho" e uma legenda que dizia "Orgulhosamente apoie o amor!", postada pela marca no Facebook, em 2012, provocaria naquele ano um enorme rebuliço nos EUA. Enquanto muitas pessoas organizaram boicotes e prometeram nunca mais comprar os biscoitos, a onda de apoio gerou uma mobilização ainda maior. O post recebeu centenas de milhares de curtidas e quase o mesmo número de compartilhamentos e transformou o anúncio em um dos grandes momentos da publicidade em apoio à comunidade LGBTQIA+.

Em diferentes partes do mundo, junho é tradicionalmente considerado o Mês do Orgulho e hoje, 28 de junho, é celebrado o Dia do Orgulho.

A Kraft Foods, empresa dona da marca Oreo, tem uma tradição de respeito à diversidade e à inclusão que vai além da propaganda e traduz-se em diversas iniciativas de apoio às pessoas LGBTQIA+.

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Quando você vai conhecer um lugar novo e se dá mal

Hã? Que raios é aquilo?

Aaaahhhh!!! Que porr....





Feliz segunda-feira, meus consagrados. Menos para o alce.

Perplexo como o mergulhador? Não entendeu nada? Vem comigo.

Alces adoram água. Em baías da costa do Canadá e do Alasca, esses animais mergulham até seis metros de profundidade para se alimentar de plantas aquáticas, alguns indivíduos chegam a cruzar de uma ilha para outra, quando, ocasionalmente, podem acabar sendo predados por uma orca que, basicamente, consegue um banquete grátis.

Ainda não há registros comprovando a predação, mas já foram encontradas carcaças e restos de alces com mordidas de orcas no fundo da água. A natureza é surpreendente, não é mesmo.

Digam aí, com que idade vocês descobriram que orcas são predadores naturais do alce?

Outra curiosidade, a palavra "orca" quer dizer barril ou tonel em latim. Elas não são baleias e muito menos assassinas. Na verdade, são a maior espécie de golfinho e, como os outros animais, caçam apenas para se alimentar. 

Crédito da tirinha: IG/pet_foolery

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Coca-Cola lança bebida alcoolica em parceria com Jack Daniel's

 


Sextou. Trilha sonora para esse post: ♪♫♬ Vodca ou água de coco, pra mim tanto faz... ♪♫♬



Se você é fã das misturas e dos bons drinks, Coca-Cola e Jack Daniel's trazem novidades. 

A gigante do mercado de bebidas não-alcoólicas, The Coca-Cola Company, firmou uma parceria com a Brow-Forman para o lançamento de um mix pronto para beber de seu refri mais famoso e Jack Daniels Tenesse Whiskey, chamado Jack & Coke. O novo drink também vem na versão sem açúcar.

Em formato lata, a bebida chega ao mercado mexicano no final deste ano. O México foi escolhido pois ambas as marcas são populares no país e tem um público consumidor pujante, conta um representante da Brow-Forman. De lá vai se expandir globalmente, o lançamento nos EUA está previsto para 2023.

Coca-Cola com álcool? Teremos. Saiba mais a seguir.



Com 5% de álcool por volume [porcentagem varia de acordo com o país], Jack & Coke combina "duas das marcas registradas mais reconhecidas e valiosas do mundo", diz o comunicado divulgado pelas empresas, e incluirá "símbolos claros de responsabilidade" para indicar que a bebida é destinada ao público adulto.

A parceria "reúne dois ícones americanos clássicos para oferecer aos consumidores uma experiência de sabor que eles adoram de maneira consistente, conveniente e portátil", disse o CEO da Brown-Forman, Lawson Whiting. O executivo acrescentou que a nova bebida “acelerará a expansão e continuará a expandir nossos negócios em todo o mundo".

Por décadas a Coca-Cola procurou manter-se fora do mercado de drinks com álcool, mas sempre cobiçou secretamente entrar nesse rico filão. O risco poderia ser comprometer a imagem fortemente consolidada entre as bebidas não-alcóolicas. Para contornar tal dilema, a marca vem apostando em parcerias e expandindo agressivamente suas opções de versões alcoólicas à medida que a tendência cresce. Além da Jack and Coke, a empresa tem a Topo Chico Hard Seltzer e Simply Spiked Lemonade, ambas produzidas em parceria com a MolsonCoors. O Fresca Mixes, um coquetel à base de destilados co-criado com a cervejaria Corona Constellation Brands também está programado para ser lançado ainda este ano.

Consumidores cada vez mais em busca de conveniência e novos sabores além do vinho e da cerveja fizeram as vendas de coquetéis prontos para o consumo explodirem. A categoria de bebidas teve um crescimento de 53% em 2021 e deve crescer mais 29% nos próximos três anos, segundo dados da IWSR Drinks Analysis.

A oferta de sabores e bebidas mais picantes por marcas conhecidas pelo público é uma forma de as empresas avançarem num segmento em rápida expansão. Jack Daniels está experimentando um "ressurgimento" nas vendas e a Brow-Forman tem planos de aumentar ainda mais a produção do whisky este ano, disse a companhia em recente comunicado de resultados. Atenta às tendências, a rival Pepsi lançou há alguns meses um coquetel enlatado sem açúcar com 5% de álcool, o HARD MTN DEW.

Enquanto a Coca-Cola e outras empresas se garantem nas formalidade e traçam planos, a rapaziada só faz aguardar para experimentar as novas bebidas no role. Chama no versinho: ♪♫♬ Whisky com coca-cola, pra mim satisfaz... ♪♫♬

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Bom fim de semana!

Elefante vingativo: animal mata mulher, volta ao funeral pra pisotear o corpo mais uma vez e chama amigos para destruir o vilarejo

 


Nada de gatinhos nem bichinhos fofos, o animal mais famoso na internet por esses dias é um elefante. O bichão atacou uma mulher e provocou a morte dela. Depois foi ao velório e pisoteou novamente sobre o corpo. Não satisfeito, convocou sua manada para destruir a cerimônia fúnebre e o vilarejo onde ela morava. 

Pode parecer fake news, mas só sei que o elefante vingativo virou meme:





Confira mais reações e piadas em seguida, antes vem saber o que rolou.

Nasce um ícone

A trend começou no Brasil após ser contada no TikTok e no Twitter por páginas de entretenimento.





Com a repercussão, chegou até a veículos tradicionais, como o jornal O Globo, que citaram as fontes.



De acordo com o portal de notícias britânico The Independent, o trágico episódio ocorreu na quinta-feira, 9, em Odisha, no leste da Índia, e deixou os indianos chocados. Maya Murmu, 68, estava coletando água de um poço na vila de Raipai, localizada no distrito de Mayurbhanj, quando foi surpreendida por um elefante vindo em sua direção. A mulher tentou correr, mas o animal que teria fugido do santuário da vida selvagem de Dalma, a quase 100 Km dali, foi mais rápido e tacou um pisão nela. A idosa foi levada às pressas para o hospital, mas morreu devido aos graves ferimentos, segundo o Times of India.

Dois dias após o laudo de falecimento, a família de Maya trouxe seu corpo para casa para os preparativos do funeral. Durante a cerimônia de cremação, que aconteceu na mesma noite, mais um evento incomum chocou todos da região: uma manada de dez elefantes surgiu da floresta e invadiu o local. Em pânico, os moradores fugiram deixando a defunta para trás. Nesse momento, um dos animais atacou o cadáver, pegando o corpo e jogando-o no ar. Testemunhas contam que o elefante "esmagou" novamente a mulher.

Os animais destruíram não apenas o velório de Maya Murmu, como também a casa dela e mais duas residências vizinhas. O ataque ainda se estendeu às cabras de criação da mulher, que também foram pisoteadas. Nenhuma cabritinha sobreviveu para contar história.

"Ficamos aterrorizados despois de ver a manada de elefantes na quinta-feira à noite. Nunca tivemos um bando de elefantes tão feroz antes", descreveu um dos aldeões ao The Times of India o momento de terror.

Veja como ficou o vilarejo depois do ataque dos animais, as imagens são da rede de TV indiana Kanak News:



Confira mais imagens do local:



Apesar da forma instantânea e brutal do ataque, nenhum morador se feriu gravemente. Depois que a manada de elefantes deixou a área em direção à floresta, a família de Maya pôde retomar o funeral.

Memes

A zoeira adorou a história do elefante virado no Jiraya que pisoteou a mesma mulher mais de uma vez. O comportamento do animal virou motivo de piadas nas redes.

Confira algumas reações.











A pergunta que não quer calar: por que uma vingança tão plena? 

Nas redes sociais muita gente aventou hipóteses que explicassem o comportamento do animal. Houve boatos de que Maya teria tacado pedras no elefante ou, segundo a imprensa local, que ela seria de um grupo de caçadores que teria matado um filhote do elefante. Os elefantes são famosos pela excelente memória e conhecidos entre os indianos como uma criatura pacífica e dócil. Por esse motivo, o ataque à mulher foi visto como uma forma de retaliação.

O jornal Economic Times da Índia apontou um outro motivo: disputa de território entre humanos e elefantes

Contexto

Conflitos entre elefantes e humanos são comuns no estado de Odisha, onde o incidente ocorreu. Rica em minerais, a região é alvo de intensa atividade industrial e sofre com a ação de garimpeiros que invadem e destroem florestas, colocando em risco o habitat e a sobrevivência dos elefantes selvagens, o que gera tensões entre os animais e a população, segundo o canal de notícias Kanak News.

Consequência direta dos conflitos, o pico no número de mortes não naturais de elefantes é uma tendência preocupante. Desde os anos 2000, ao menos 1.356 animais morreram em Odisha, segundo dados fornecidos pela guarda da vida selvagem do estado à agência de notícias IANS. Em apenas sete meses, de abril até outubro do ano passado, 42 mortes de elefantes foram registadas na região, de acordo com o The Independence.

Veja também:

Jornal aparece como máscara em campanha: proteção contra fake news

 


Uma série de quatro prints traz jornal como máscara facial contra informações falsas. "Fique protegido com notícias verificadas", garante o título dos anúncios.

Sacada visual faz uso do espaço negativo posicionando estrategicamente a área livre de forma a remeter ao item de segurança. Criação da agência JPG, de Córdoba, para o periódico La Voz del Interior. 

Campanha impressa foi veiculada em março de 2021, durante a pandemia, na Argentina.


Nada mais atual num Brasil em de tempos de disputa eleitoral e uma quarta onda de Covid.

Crianças invisíveis: fotos comoventes sobre a invisibilidade da pobreza em campanha premiada

 


O que você vê nessa foto? Olhe de novo.

Apenas por que você não vê não significa que não está lá. 

Um olhar mais atento é necessário para poder enxergar o menino em situação de rua. Sentado nos degraus, ele certamente seria pisado pelos passantes ― não apenas no sentido literal. A imagem chama atenção para o modo como naturalizamos a miséria e [não] vemos as pessoas em vulnerabilidade que vivem entre nós.

De Kevin Lee, China 2008, a arte de rua intitulada "The Invisibility Of Poverty" [A Invisibilidade da Pobreza] inspirou uma campanha da Ogilvy & Mather Shanghai para UNICEF com objetivo de ampliar a conscientização sobre o abandono que afeta as crianças no país asiático.



Durante a intervenção, crianças sem-teto em Pequim foram pintadas de forma idêntica ao ambiente, de modo que eram quase indiscerníveis da paisagem urbana ao seu redor, e então fotografadas. As imagens são comoventes.

"Não me ignore", diz o título da mensagem em chinês ao lado. Abaixo, em caracteres menores, o texto destaca a situação de mais de 1,5 milhão de crianças carentes na China, paradoxalmente uma das maiores economias do mundo.

Com as fotografias, o UNICEF conseguiu arrecadar o equivalente a aproximadamente 30 mil dólares em apenas cinco dias para ajudar essas crianças. 



A Campanha que recebeu o nome "Invisible Child" [Criança Invisível] foi premiada com o Lápis de Prata no One Show 2008. Embora as fotos sejam de 14 anos atrás, voltaram a circular nas redes recentemente e continuam a sensibilizar milhares de pessoas.

Talvez seja o momento por que passa o mundo que nos torna tão conscientes da dor e do sofrimento que, geralmente, ignoramos. Ou talvez seja simplesmente a curiosidade e o apelo que as imagens provocam. 

Seja qual for o motivo, o impacto visual e a mensagem que tais fotos evocam são um lembrete para todos nós resgatarmos a compaixão e a empatia pelas pessoas que sofrem ao nosso redor e ajudá-las em vez de desviar o olhar.

Fotografia e Pintura Corporal por Kevin Lee, Haohui Zhou e Bin Liu. 

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