Criativo apresentando uma ideia:
- É o seguinte, o cara vai comprar refrigerante e recebe o desafio de correr até outro local em 70 segundos. Sem saber que uma série de obstáculos irão atrapalhá-lo, tornando a missão digna de James Bond...
Diretor de criação ou cliente responsável pela aprovação interrompe:
- Peraí, vc quer que o consumidor que está ali, tranquilo da vida, saia correndo, de repente, e que a marca ainda o atrapalhe a vencer o que ela mesma propôs?
O criativo tenta responder e, novamente, é interrompido...
- Se fosse eu, eu nunca sairia correndo como um louco... cara, esquece, trabalha mais a ideia!
Bom, isso não aconteceria se o responsável pela aprovação fosse a Coca-Cola. Ó só o vídeo aí de baixo:
A iniciativa é mais uma que explora as vending machines, dessa vez para
comemorar os 50 anos da franquia de filmes do agente secreto mais famoso do
cinema. O participante que vence o desafio ganha ingressos para a estreia do
novo 007– Operação Skyfall. Ação sumpimpa, não?
Mas voltando ao diálogo que deu início a este post...
Ideias criativas exigem mais que mentes criativas. É preciso que os responsáveis
pela aprovação – do Diretor de Criação ao cliente – estejam preparados para
receber propostas aparentemente inusitadas e, sim, apostar nelas.
Pra
ser sincero, nada mais desestimulante do que um NÃO [in]justificado pelo simples “Se
fosse eu, eu nunca faria...”.