WhatsApp fail: aplicativo fica fora do ar em parte do mundo e tacale memes


Deu ruim pro WhatsApp. Nesta quarta-feira, 3, o aplicativo de troca de mensagens está mal das pernas instável em diversos países.




Além do Brasil, Alemanha, Itália e Turquia também parecem ter sido afetados. O app funcionava para alguns usuários e para outros não.




Entre problemas para se conectar e trocar mensagens de texto, tuiteiros aproveitaram para desabafar a sofrência da falta do Whats.




Histórico

Não é a primeira vez que os BRs ficam sem WhatsApp. Diferentemente dos problemas técnicos de hoje, nas outras quatro, eu disse quatro vezes, o app foi suspenso pela Justiça. Em todos os casos, os juízes bloquearam o aplicativo pelo descumprimento de pedidos de quebra de sigilo de informações por entenderem que o WhatsApp estaria dificultando as investigações.

A última foi em julho do ano passado por determinação da juíza de fiscalização Daniela Barbosa Assunção de Souza, da Vara de Execuções Penais do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro [TJ-RJ]. Antes, os outros três bloqueios judiciais rolaram em um período de um ano.


Durante a última suspensão, o Facebook, dono e proprietário do WhatsApp, alegou que as mensagens são criptografadas de ponta a ponta, ou seja, nem ele tem acesso ao conteúdo. "Como já dissemos no passado, não podemos compartilhar informações às quais não temos acesso. Esperamos ver este bloqueio suspenso assim que possível", afirmou por nota.

Sobre as decisões da Justiça brasileira, Jan Koum, fundador e presidente executivo do app, declarou durante um dos bloqueios, o de maio do ano passado, que "Mais uma vez, milhões de brasileiros inocentes estão sendo punidos porque um tribunal quer informações que o WhatsApp já disse repetidamente que não tem". Koum explica: "Quando você manda uma mensagem criptografada, ninguém pode lê-la além do seu destinatário. Nem mesmo nós".

Ao menos, dessa vez, a Justiça BR não tem nada a ver com a treta.


Em tempo, o serviço do aplicativo foi normalizado após algumas horas. Pra glorificar de pé!




Confira os melhores memes e reações:






















































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A polêmica cobertura da greve geral: pelo fim do coronelismo midiático


Você não verá o vídeo acima na mídia tradicional.

Integrantes do MST protestam em Brasília [Ueslei Marcelino/REUTERS]

Na sexta-feira (28/4) boa parte dos brasileiros interrompeu suas atividades cotidianas para participar de uma greve geral organizada em reação as reformas trabalhistas propostas pelo governo de Michel Temer. Como é de praxe, a imprensa hegemônica brasileira, ligada aos interesses dos grandes capitalistas, não mostrou nenhum tipo de simpatia por mobilizações da classe trabalhadora.


Membros do MST em protesto, São Paulo [Nacho Doce/REUTERS]

Em outras épocas, quando os grandes órgãos de comunicação detinham o monopólio de divulgar informações em larga escala, a greve geral certamente passaria despercebida, não seria noticiada, pois não seria digna de ser considerado um “fato jornalístico”. Todavia, com o advento das redes sociais, muitos acontecimentos podem ser reverberados nacionalmente à revelia da imprensa hegemônica. Portanto, diante da inevitabilidade de ocultar as mobilizações populares, os maiores jornais, revistas e emissoras do país recorreram ao que melhor sabem fazer: distorcer a realidade em favor de um determinado viés ideológico.





Segundo a teoria da comunicação conhecida como “Enquadramento Noticioso”, a mídia faz uso de certas palavras, ideias, expressões e adjetivos que promove um enquadramento que modela um determinado acontecimento, selecionando alguns aspectos e omitindo outros. Este processo “recorta” determinado ângulo do fato tornando-o conhecido e, portanto, “real”, permitindo assim que os cidadãos possam se posicionar e agir em relação ao ocorrido.


Índios protestam contra Temer em Brasília [Andressa Anholete/Getty Images]

Coronelismo midiático

Como todo acontecimento complexo, uma greve pode possuir tanto aspectos positivos quanto aspectos negativos. No entanto, para descontextualizar os fatos, a grande mídia destacou que as manifestações não tiveram “causas”, mas somente “consequências”. Em seu enquadramento, apenas os transtornos causados pelas mobilizações populares nas ruas foram apresentados. Noticiários destacaram os engarrafamentos quilométricos e os dramas dos afetados pela greve. Fotos com zoom fechado foram utilizadas para mostrar populares nas ruas, o que possibilitou visualizar apenas fragmentos das manifestações.





De acordo com linguista francês Patrick Charaudeau, especialista em Análise do Discurso, a patemização – prática de suscitar estados emocionais na audiência mediante determinados estímulos – é uma poderosa estratégia para a legitimação do discurso midiático. Sendo assim, os principais canais de televisão exibiram incessantemente a “violência” dos grevistas com imagens de carros quebrados, pneus queimados e danos ao patrimônio público. Fotos e imagens que destacaram bandeiras vermelhas buscaram alimentar o medo entre a população, associando a greve aos “comunistas/petistas”.


Greve Geral contra Reforma Trabalhista [Nacho Doce/REUTERS]

Outras estratégias de manipulação utilizadas foram a escolha das fontes, a criminalização dos protestos, a desqualificação do movimento grevista e a distração da audiência com questões fúteis. Escolher quem será entrevistado é a garantia de que a história será contada apenas a partir de um ponto de vista. Para os analistas políticos da grande mídia, “a greve foi coisa de uma minoria e não possui o apoio da população em geral”. Já a violência policial contra manifestantes é justificada como “defesa do cidadão e do patrimônio público”.


Integrante do MTST em protesto em Brasília [Ueslei Marcelino/REUTERS]

Diante dessa realidade, devemos refletir sobre o porquê de a grande mídia brasileira apresentar quase sempre uma visão unidimensional da realidade. Apenas determinado ponto de vista tem espaço nas maiores emissoras de televisão e nos principais jornais e revistas do país. Opiniões divergentes ao status quo são peremptoriamente ignoradas. Sendo assim, é preciso democratizar os meios de comunicação para que os diferentes setores sociais tenham a oportunidade de defender os seus valores políticos. Em última instância, uma verdadeira democracia passa, inexoravelmente, pelo fim do coronelismo midiático.

Trabalhador grava protesto contra Temer, São Paulo [Nacho Doce/REUTERS]

Por Francisco Fernandes Ladeira e Vicente de Paula Leão, texto originalmente publicado no Observatório da Imprensa.

Repare as percepções que a foto abaixo suscita:

Protesto interdita rodovia Presidente Dutra [Roosevelt Cassio/REUTERS]

E compare com esta outra:

Mulher caminha indiferente à Greve Geral [Sergio Moraes/REUTERS]

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