Cuidado com o que você come: peixe "cospe" crustáceo que brilha - quando a natureza supera a ficção


Um peixe cardeal tava de boas dando um rolezinho pelas profundezas do oceano, ao encontrar um petisco, não teve dúvidas, engoliu com voracidade.

Na sequência, uma cena digna dos filmes de ficção científica, o peixe começa a brilhar e "cospe" a refeição, que escapa vivinha da silva.


Na verdade, a iluminação vem do ostracode que, assim que percebe que se tornou o prato do dia, inicia uma reação química que emite luz e, consequentemente, é solto pelo peixe cardeal.

O peixinho prefere sair em busca de uma nova refeição do que ser o próximo a ser comido. É que ao ser iluminado pelo crustáceo torna-se visível para outros predadores maiores.

Esperto esse ostracode, não? O bicho que mede cerca de 0,5 mm brilha toda vez que é perturbado e, assim, escapa de umas ciladas.

Nas profundezas do oceano, onde a luz do sol não consegue penetrar, a iluminação de seres bioluminescentes é a única que existe - uma autodefesa e tanto.

A bioluminescência é um fenômeno natural que, de tão incrível, parece mágico. Sua ocorrência não é assim tão rara - quem nunca viu um vaga-lume? Segundo a Wikipedia, bioluminescência é a produção de luz por um organismo vivo. Trata-se de uma forma de ocorrência natural de quimioluminescência em que a energia resultante de uma reação química é lançada sob a forma de emissão de luz.

Agora você já sabe, se algum lance for dar merd*, é só brilhar chamar mais atenção e torcer pra escapar ileso. Qualquer coisa, grita!

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