O que acontece quando um ônibus te atropela | The Trip


E a internet perderia um de seus blogueiros. Sim, caro manolo, sofri um grave acidente de carro no fim de semana. Quase subo para o telhado, faço a travessia, bato a caçuleta ou qualquer outra metáfora que alivie o incômodo provocado pela palavra MORTE.

Adeus vida! Adeus Claraboia! Imaginou? O post que você está lendo nesse instante não existiria. Ele e nenhum outro. Tensooo.

A pick up cabine estendida em que eu estava ficou em frangalhos, antes ela do que eu. Felizmente, a estrutura reforçada do automóvel me permitiu sobreviver, quase ileso, à colisão contra o ônibus. Sim, um mega master blaster ônibus!

No final desta postagem, você pode ler um texto com mais detalhes sobre o acidente que publiquei no Facebook.


Para desejar uma Feliz 2ª feira [mais feliz do que nunca], trago uma animação fora da caixa protagonizada por por uma simpática Kombi: "Por favor, não dirija na influência de substâncias alucinógenas". Ei, não era eu que estava ao volante! ;)



Sugiro, ainda, uma olhada num post de 2012 - quase profético [CUIDADO, cenas IMPACTANTES], aqui.

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O QUE ACONTECE QUANDO UM ÔNIBUS TE ATROPELA

Voltando da balada hoje, um amigo ofereceu carona. Não ia aceitar, a gente havia bebido um pouco. Mas a chuvinha fria que insistia em não passar me fez mudar de ideia. Era coisa de três quarteirões apenas, não coloquei o cinto.

Seguimos por uma rua pequena. Durante o trajeto, ele perdeu o retorno para a avenida. Como o outro era distante, a ideia é que ele virasse na próxima entrada, apesar de ser contramão. A avenida estava vazia naquela hora da madruga, que mal poderia haver? Ainda incentivei: - Isso, faz uma bandalha! - Poderiam ser as minhas ÚLTIMAS palavras.

No instante em que ele girou todo o volante para fazer o retorno, vi somente a frente de um ÔNIBUS crescendo pra cima da gente. A COLISÃO foi muito forte, nosso carro foi jogado para a lateral e quase chegou a capotar. Fomos salvos pela resistência do automóvel, uma caminhonete cabine estendida, que ficou em frangalhos.

Tudo muito rápido e, por incrível que pareça, em "câmera lenta". O impacto contundente. A cabine se retorcendo. Comprimindo. Estilhaços voando em nossa direção. Minha cabeça batendo forte em não sei onde. Meu corpo sendo arremessado como um boneco. Agi instintivamente e o projetei de modo que minhas pernas batessem no painel do veículo. Após a batida, fui jogado de volta contra o bancoEstou com um calombo na perna direita e pequenos cortes generalizados por conta dos vidros voadores. 

A dor vai passar, a experiência NUNCA. Por sorte, ou por Deus, continuo vivo. Meu amigo também, ele usava o cinto, sofreu uma pancada na cabeça e escoriações.

O acidente não teve maiores consequências, mas poderia ser bem diferente pelo que a gente costuma ver por aí. Compartilho minha história para que ela possa alertar sobre os riscos da imprudência no trânsito e, de alguma forma, ajude a SALVAR outras VIDAS.

Postado no Face em 25.5.13.