Tem mas acabou. Se você não foi à
Mostra encerrada ontem, pode tirar uma casquinha nesse post.
Dalí é hipérbole, abundante em talento e sagacidade. O cara que mandou a
frase O Surrealismo sou eu é um dos pioneiros da cultura da
celebridade. Muito antes de Andy Wharhol, Dalí fez de si, de sua imagem, da mística em torno de sua vida privada e personalidade, um aspecto de sua arte. E você aí fazendo
selfies...
O Sonho de Vênus trouxe para o
Rio alguns dos principais temas do artista: Gala, sua
mulher e musa, figuras alongadas, anjos, sombras, desertos e cenários oníricos, lambuzados de significados.
Também estavam lá a colaboração entre Dalí e Hitchcock no
filme Quando Fala ao Coração [Spellbound, 1945], os sonhos de Gregory Peck são cria do artista; as
ilustrações [delirantes e simbólicas] para os
livros O Velho e o Mar, de Ernest Hemingway, e
Alice no País das Maravilhas, de Lewis Carol; além de coleções de
fotos, capas de
revistas e alguns comerciais estrelados por Dalí, como o da
Companhia Aérea Braniff.
Tá, apenas uma palhinha do universo tresloucado e inquietante do cara - quem foi à mostra
Dalí Monumental, de 1998, com obras de maior relevância, saiu com gosto de quero mais. Nada que uma visita à sala-rosto não possa amenizar. O ambiente anexo à exposição reproduziu uma das obras do artista, divertido e
interativo, além de ser perfeito para aquela sua selfie ;)
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Pra quem acompanha o Claraboia e não me conhece, a mão ~fotogênica~ aí de
cima é minha. O máximo que minha discrição permite ;) |