De todas as coisas que já matei, a mais doída, sem dúvida, é matar um amor. Porque um amor nunca morre sozinho. Com ele morrem sonhos, morre uma história e morre um pedacim de nós dois.
Há muitas formas de se matar um amor.
Às vezes uso um punhal, outras sufoco pouco e lentamente com o travesseiro que antes fazíamos amor... mas, não importa o modo, sou eu quem sai ferido no final.
Ferido, mas vivo. Cicatrizes secam.
Morto, aquele [des]amor me faz mais forte. Alguns assassinos ficam mais duros também. Eu nunca.
Posso matar amores, mas nunca mato O Amor.
Na parede: o pôster aí de cima dá pra comprar aqui |
[Atualizado em 22.06.2013]
Procurei à exaustão pela trilha sonora perfeita para o crime. Não encontrei. Surpreendentemente, a música chegou até mim pela inocência - através das mãos de um anjo cujas asas se abrem para o recomeço:
Se prefere emoções mais fortes como eu, fique com a versão produzida por Peter Rauhofen.