Ela está no horário nobre, na capa das
revistas, nas
redes sociais, mas gosta mesmo é de um boca a boca.
Tem gente que a ama, tem gente que a odeia e até quem lhe dá de ombros. Tem pinta de
celebridade, mas é tão de casa que todo mundo tem sempre um pitaco pra dar.
Indiferente a tudo isso ela faz diferença. Segue seu papel coadjuvante e imprescindível de propagar e destacar ideias,
produtos, serviços e até pessoas. Essa, sim, é uma
Brastemp.
Nesta 5ª feira, 4 de dezembro, a
homenagem do
Claraboia ao Dia Mundial da
Propaganda e àqueles que a fazem acontecer. Vivas a nós! =)
O filme a seguir usa uma situação comum na vida de publicitários. Se você escolheu essa vida louca, impossível não se reconhecer, se não é publicitário, veja e descubra que talvez você seja, ao menos um pouquinho rs. Aperte o play
Abaixo, anúncio clássico da
AlmapBBDO para a ABA e Abap. Textão em todos os sentidos, transcrito em seguida. Vale a leitura, é de arrepiar.
TEXTO: "Complete as lacunas. "Não basta ser pai, tem que participar. Não basta ser remédio, tem que ser __________." "Tem coisas que só a __________ faz para você." ou ainda: "Postos __________. Apaixonados por carros como todo brasileiro." Achou fácil? Não precisa se vangloriar: é fácil mesmo. Afinal, estamos falando de campanhas célebres, que saíram do horário comercial e entraram no coração do consumidor. Campanhas que não se limitaram a vender um produto, mas criaram a identidade de uma marca. Não faltam exemplos de marcas que apoiaram suas estratégias vitoriosas em uma publicidade memorável. Pense Bombril, um produto que tem 76% de market share (apesar de ter um concorrente com características idênticas às suas). Pense Skol, uma marca que, graças a uma campanha tão brilhante quanto longeva, se tornou líder de uma das categorias mais concorridas do mercado. Pense Havaianas, uma sandália de borracha que virou ícone fashion e exportou o espírito brasileiro para todo o mundo. A propaganda não transforma apenas a história de marcas e produtos, mas também muda a vida dos consumidores. Exagero? Nem um pouco. Décadas atrás, quem ensinou as mulheres a usar absorventes descartáveis? Não, não foram as suas mães, mas os comercias de Modess, que conseguiram falar de um assunto tão delicado de um jeito claro e direto. Por sua vez, os antigos filmes de Cotonetes mostraram aos pais uma maneira mais adequada de cuidar da higiene dos filhos. Assim como toda comunicação de escovas de dentes, que sempre explicou a forma correta de fazer a escovação. Repare: não estamos falando da propaganda pública, bancada por governos ou ONGs, mas de campanhas feitas pela iniciativa privada. E que, mesmo com todos os interesses econômicos envolvidos, contribuíram para que o brasileiro criasse uma série de atitudes mais positivas e saudáveis. É isso que a propaganda faz. E, parafraseando uma antiga assinatura de Brastemp, isso também não tem comparação."