Mulheres ironizam campanha com nomes | #homensrisque Fail


A chapa esquentou pra Risqué. A marca de esmaltes começou a semana toda prosa com o lançamento da nova coleção "Homens que Amamos", mas acabou protagonizando uma polêmica e entrando para a lista de fails no relacionamento com o público feminino.

O rebuliço é por conta dos nomes dados às cores da nova linha. Cada um faz ~tributo~ a atitudes masculinas, tais como: "André fez o jantar", "Fê mandou mensagem", "João disse eu te amo" e por aí vai.


Cheia de boas intenções, a marca criou a hashtag #homensqueamamos e destaca na página da campanha, ainda no ar, que essa coleção é um "tributo aos pequenos gestos diários dos homens".

A reação feminina foi imediata. Irritadas, questionam nas redes sociais: "Será que algumas dessas atividades é passível de homenagem? Será que isso não é o mínimo? Fazer o jantar, algo que muitas mulheres fazem diariamente, trabalhando fora de casa ou não, deveria ser digno de homenagem aos homens?".

Outras reagiram com humor. Munidas de sarcasmo e memes fazem coro: "Só porque o André lavou a louça ele merece ser amado e aplaudido de pé?". Até agora a Risqué não se pronunciou.



No Twitter, o bicho tá pegando fogo. As moças sugerem uma série de outros tipos de homens que poderiam ter sido ~elogiados~: "Gabriel divide as mulheres que conhece entre para casar e para trepar", "Beto não contrata mulher porque acha que licença maternidade é desperdício", "Antonio acha que lugar de mulher é na cozinha"...


A hashtag #homensrisque está, nesse momento, em 1º lugar nos TTs, "Risqué" também aparece na lista dos termos mais bombados.

O pessoal do Lugar de Mulher sugere nomes mais alinhados com assuntos que elas se importam e que poderiam ter sido usados na campanha: "Vítor respeita as mina", "Eduardo cansou de racismo", "Lúcio paga a pensão"...


Em meio à polêmica surgiu o pefil @risqueconscient que propõe uma nova coleção de esmaltes pra mostrar mulheres que merecem homenagens, chamada "Mulheres Fodas".













Em tempos politicamente corretos, marcas precisam planejar melhor antes de falar com o público feminino. O fail nesse quesito tem gerado grande exposição negativa, né Skol!, a ponto de abrir um novo nicho no mercado de consultorias especializadas em falar para elas, como a Think Eva.

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