Hoje em dia as selfies foram incorporadas ao cotidiano e o fato de uma pessoa parar no meio da rua ou de um evento e começar a fazer fotos de si mesma não causa estranheza a mais ninguém. Por muito tempo não foi assim.
Primeiro porque havia uma limitação tecnológica, tente se fotografar com uma câmera analógica ou mesmo com um celular sem câmera frontal e falhe miseravelmente. Depois, porque as selfies eram vistas com estranheza. Passavam uma impressão de egoísmo e narcisismo e causavam certo desconforto social.
A ponto de quando explodiram, elas serem estudadas como um fenômeno social e o termo "selfie" ter sido eleito a Palavra do Ano 2013. Período em que surgiram vários vídeos na internet em que as pessoas exploram o recurso para se expressarem. Nesse contexto, entra o vídeo tema do post.
O canadense Hugo Cornellier começou o projeto em fevereiro de 2008. Após nove anos e mais de 2500 selfies, ele registrou a última foto no dia de seu casamento, em agosto de 2017 - curiosamente, a única imagem em que ele aparece sorrindo.
A ideia surgiu após o engenheiro mecânico, então com 12 anos, assistir a um vídeo de Noah Kalina que mostrava um projeto parecido. Resultado: um time lapse de pouco mais de dois minutos de duração que já bateu mais de 128 milhões de visualizações.
Confira o vídeo no player do início do post.
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