O sorriso é a única curva que endireita as coisas

Por aí...


Para mais frases bacanas clique aqui e aqui.

Adele cantando Show das Poderosas da Anitta


MC Anitta que se cuide! PRE-PA-RA pra rir... repare na dancinha das backing vocals HAHA

Montagem perfeita! Dublagem e gestos sincronizados com a música. O cara que fez isso é um mago da edição.

Agite antes de beber


Com duplo [ou triplo] sentido, dependendo do nível de malícia que existe no seu ~coração~, o título aí de cima é perfeito para o comercial Awkward Shake. Se preferir, pode chamar de punheta masturbação criativa haha.

O filme se equilibra na linha tênue que separa a criatividade e o inusitado do tosco e do mau gosto para promover o shake de proteínas da Goodness Protein que não precisa ser chacoalhado. O play é por sua conta e risco, confira e saiba mais a seguir:



Embora com atributos de sobra pra viralizar, o filme aposta numa ideia recorrente para 10 entre 10 adolescentes. Apelativo? Talvez. Mas ninguém pode acusar a agência Quiet Storm de falta de ousadia.

Abusar do duplo sentido não é algo exatamente novo na publicidade, veja só esse comercial para Marc Jacobs, lançado há pouco tempo:



E esse outro "do tempo do onça", de 1999 da Arno:



Por último, a ~espirrada~ final me fez lembrar da clássica cena do gel em There's Something About Mary hahaha.



Boa sexta-feira! ;)

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#Hashtags no Facebook


#Hashtag, sua linda! Pra quem não ainda sabe, o ~face~ adotou há pouco tempo o recurso, fazendo a alegria da galera que já usava o jogo da velha mesmo sem efeito algum. Elas que bombam no Instagram, Tumblr, Pinterest e Twitter, agora estão toda prosa também na timeline do Facebook.

Como nos outros serviços, o famoso jogo da velha vai ajudar a encontrar conteúdos. Quando clicar em uma hashtag, você será direcionado para um feed de comentários em que ela foi utilizada.


Pra variar, o recurso está em fase de implantação e será liberado aos poucos para alguns grupos de usuários [você já consegue utilizá-lo?]. O Facebook divulgou em seu blog que as hashtags deverão interagir com outras redes sociais - Tomara! - deixando claro que ainda vai introduzir novos recursos relacionados a elas.


Se tá preocupado com privacidade, relaxa, pode adotar as hashtags à vontade. Você só verá os comentários que está autorizado a ver, utilizando o recurso ou não. Resumindo, se incluir uma hashtag em um post fechado para seus amigos, somente eles poderão vê-lo numa busca por hashtag [deu pra ouvir seu Ufa! daqui rsrs].

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Tarja preta no Twitter | Tweet censurado Cannes 2013

Não é o passarinho azul que está tomando remédios controlados, mas seus tuítes que podem ser proibidos para estimular o debate sobre a censura e o ativismo online.

A ideia é simples, uma ferramenta cobre os caracteres e disponibiliza um link no final onde se pode ler o tweet enviado e o conceito: Em muitos países, é isso que acontece com quem tenta se expressar. Curtiu? Participe, enviando o seu tuíte proibido aqui.


A campanha recém abiscoitou o Leão de Prata em PR [Public Relation] em Cannes. Criação da DM9Rio para a Anistia Internacional, que volta a ter escritório no Brasil após 10 anos de ausência. Veja o case:

Pelo que o Brasil protesta agora?

Após adormecer em berço esplêndido por anos, finalmente o Brasil sai às ruas. Mas o que nós, brasileiros, queremos? A plataforma Causa Brasil organiza e ajuda a entender os temas mais relevantes.

Grandes círculos coloridos e flutuantes traçam um perfil dos assuntos. Dia a dia, hora a hora. A interface intuitiva e o design interativo são um convite à navegação. Dê uma olhada aqui.

'Pelo Sport tudo, até depois de morrer' | Immortal Fans - GP Promo & Activation Cannes 2013


Que tal ter a chance de mostrar que a paixão pelo seu time é eterna e ainda ajudar pessoas? Prepare o coração antes de apertar o play e ver o case da campanha que criou o primeiro cartão de doação de órgãos para um clube de futebol. Emocionante.



Mais de 51 mil torcedores do Sport aderiram ao projeto e a lista de espera de doadores na grande Recife foi zerada.

A campanha da Ogilvy para o Sport Club Recife acabou de faturar o Grand Prix de Promo & Activation em Cannes.




Feliz 2ª feira | Conheça o lado C dos protestos... C de comédia

Orgulho de ser brasileiro. Essa gente que sorri quando há motivos de sobra pra chorar e, finalmente, está aprendendo que [sor]riso não significa paralisia. Vamos lá, manifeste o seu bom-humor :)

#ogiganteacordou





Artista de rua aproveita rachadura no asfalto para criar

Vem pra rua.


Para ver mais arte espalhada por aí, clique aqui.

O que tem pra beber?

Por aí...

Saiu para levantar o Brasil e caiu de amores | Spotted Protestos


Entre balas de borracha e spray de pimenta, quem diria que você seria ferido pela flecha do cupido?

Se o título aí de cima serve direitinho pra você, trate de ler todo o post agora! Afinal, é 6ª feira e manifestante também é filho de Deus, né! :)

Hoje o Claraboia completa uma semana de postagens dedicadas às manifestações - exceção para Como matar um amor - além de ir às ruas, foi um jeito que encontrei de dar minha contribuição para um país mais bacana.

Olha que Cannes está bombando, prometo falar sobre o mais importante festival de publicidade do mundo em breve.


Conheça o Spotted Protestos RJ, lá você poderá deixar um recado criativo e bem-humorado para aquela gata superpolitizada que fez seu coração patriota bater mais rápido ou aquele cara de brado forte que lhe deixou as pernas bambas em meio à muvuca de manifestantes.

Tenta a sorte, quem sabe ela[e] lê e vocês não marcam de fazer a revolução juntos ;)

O Spotted Protestos RJ ainda tá começando, mas o Spotted: Manifestação Contra o Aumento Das Passagens RJ já conta com 1.580 curtidas. Dê uma moral para o cupido e entre nos dois hehe

Pra quem não sabe, Páginas Spotted são canais de cantadas que, no Brasil, surgiram inicialmente em universidades. Funcionam como um classificado, no qual seguidores podem publicar detalhes sobre quem procuram anonimamente no Facebook.

Ficou interessado e quer saber mais sobre o assunto? Clique aqui.

Criatividade em cartaz: as marcas que mais bombaram nos protestos


Fiat, Coca-Cola, Facebook, Halls, Mentos, Johnny Walker são marcas que têm sido usadas em cartazes nas ruas e em imagens nas redes sociais para reverberar a voz dos manifestantes na luta por um Brasil mais justo.

Um cartaz no meio da multidão conta com apenas alguns segundos para ser lido. Usar nomes de marcas remete a um universo de significados já conhecidos e imediatamente compreendidos. Ponto para as marcas aí de cima que incutiram na cultura popular posicionamento e imagem claros a ponto de se tornarem referência.


A Fiat foi a primeira. A campanha Vem pra Rua virou bandeira para muitos manifestantes. A música foi usada como trilha sonora de um vídeo com imagens das manifestações [veja aqui] e a hashtag #vemprarua bomba nas redes sociais como porta-voz dos que se levantam contra o status quo.

Frases criativas como "A geração Coca-Cola acordou", clara referência à conhecida inércia da juventude dos anos 80 ou "Jogaram Mentos na geração Coca-Cola", alusão aos vídeos que bombaram há alguns anos onde a bebida jorrava longe quando jogavam uma pastilha dentro da garrafa, numa metáfora para a mobilização das pessoas, e ainda "Odeio bala de borracha. Joga um Halls" mostram que os verdadeiros donos das marcas não são as empresas, mas as pessoas.

A hashtag #ogiganteacordou também tem sido bastante usada. É herança da campanha Keep Walking Brazil de 2011, da Johnny Walker. Primeira peça local criada pela marca, o filme  mostrava o Pão de Açúcar se transformando num gigante, numa analogia ao progresso do país e ao trecho "gigante pela própria natureza" do hino nacional. Um baita conceito que hoje tem sido aproveitado na forma de vídeos, imagens e ilustrações pelos manifestantes para mostrar que o Brasil acordou.


As manifestações que invadiram as ruas nasceram no Facebook, a rede social é a principal plataforma de comunicação dos manifestantes. Por outro lado, a marca tem sido usada como símbolo de inércia e passividade. Frases como "Saímos do Facebook" simbolizam o despertar de toda uma geração.

Das principais marcas presentes nas manifestações, quem se deu mal foi a Rede Globo. A líder em audiência no país, desde sempre associada à elite dominante foi parar na boca do povo acusada de noticiar versões deturpadas dos acontecimentos. A marca tornou-se símbolo da grande mídia que esconde informações importantes da população. Globo #fail.








Jogaram Mentos na Geração Coca-Cola | Os melhores cartazes das manifestações

O Brasil está tomado e não só por indignação, a criatividade dá o tom nos cartazes levantados pelas ruas. Além do título que abre esse post há outros como: "Odeio bala de borracha - joga um Halls", "Seu gás de recalque bate no meu vinagre e volta" e "The jiripoca is going to pewpew". Tem muito mais,  um confere na lista com os Top 23 selecionados pelo Não Salvo.









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Como matar um amor


De todas as coisas que já matei, a mais doída, sem dúvida, é matar um amor. Porque um amor nunca morre sozinho. Com ele morrem sonhos, morre uma história e morre um pedacim de nós dois.

Há muitas formas de se matar um amor.

Às vezes uso um punhal, outras sufoco pouco e lentamente com o travesseiro que antes fazíamos amor... mas, não importa o modo, sou eu quem sai ferido no final.

Ferido, mas vivo. Cicatrizes secam.

Morto, aquele [des]amor me faz mais forte. Alguns assassinos ficam mais duros também. Eu nunca.

Posso matar amores, mas nunca mato O Amor.

Na parede: o pôster aí de cima dá pra comprar aqui

[Atualizado em 22.06.2013]

Procurei à exaustão pela trilha sonora perfeita para o crime. Não encontrei. Surpreendentemente, a música chegou até mim pela inocência - através das mãos de um anjo cujas asas se abrem para o recomeço:



Se prefere emoções mais fortes como eu, fique com a versão produzida por Peter Rauhofen.

A importância da praça pública nas manifestações populares

Google lança vídeo onde exalta o espaço público e o direito à manifestação. Não, o vídeo não tem nada a ver com os acontecimentos Brasil afora, mas é uma feliz coincidência.

O objetivo da empresa é promover a ferramenta Hangouts On Air, mostrando como a internet e as redes sociais assumiram o status virtual das antigas praças e se tornaram palco de manifestações. O recurso de Hangout possui transmissão ao vivo e pode ser usado para reivindicações, discursos e diálogos com autoridades.

Em tempos em que o Gigante acorda e vai pra rua, nada mais apropriado. Aperte o play:






Vem pra rua


Música da campanha Vem pra rua da Fiat embala vídeo com imagens das manifestações:



A gente está acostumado a ver a publicidade se utilizar dos acontecimentos. Neste caso, o caminho foi inverso. Curti!

Veja o filme original:



A adoção do jingle e do slogan como palavra de ordem tem rendido visibilidade à campanha, se isso será positivo ou não para a marca só dá pra saber quando toda essa história chegar ao fim.

Página da web com notícias e fotos sobre as manifestações e, logo acima, banner da Fiat: mera coincidência?

Para ver o arco-íris é preciso não temer a chuva

Por aí...


Para mais água, clique aqui. Para mais frases reveladoras, aqui.

Muito além do curtir e compartilhar | Manifestações contra o aumento da passagem de ônibus


Comentei ontem sobre sair do mundinho online pra curtir o mundo lá fora. Mas a vida real não é feita só de curtição. Longe disso. RioSão Paulo e outras cidades pelo país tornaram-se campo de batalha na luta contra o aumento abusivo das passagens de ônibus. Veja o vídeo:



Das ruas para as redes sociais... fotos, memes, quadrinhos...






Nesse  momento, em outros lugares do mundo, a população também reage aos desmandos governamentais. Lá, a imprensa brasileira vê manifestantes lutando por seus direitos, aqui são tratados como arruaceiros. Repare:


O Tumblr Manifeste-se reúne relatos e fotos que não saíram na TV sobre as manifestações, aqui.


Finalmente, nós, brasileiros, parecemos acordar, veja aqui:


Em meio aos acontecimentos, Arnaldo Jabor deu uma contribuição infeliz, daí surgiu o meme-hashtag #nãoépor20centavos, ouça:



Leia: Jabor errou feio... errou rude, por Guilherme Alt

Pra imprimir o poster e manifestar seu apoio, clique aqui.

Leia na íntegra Uma virada na cobertura, por Luciano Martins Costa no Observatório:

De repente, não mais que de repente, o noticiário sobre as manifestações que paralisam grandes cidades brasileiras há uma semana sofre uma reviravolta: agora os jornais começam a enxergar os excessos da polícia e mostrar que no meio da tropa há agentes provocadores e grupos predispostos à violência.


Um dos relatos mais esclarecedores sobre o momento em que a passeata realizada na capital paulista na quinta-feira (13/06) deixou de ser pacífica é feito pelo colunista Elio Gaspari, na Folha de S.Paulo e no Globo(ver "A PM começou a batalha na Maria Antônia"). Ele descreve como uma equipe da tropa de choque se posicionou e agiu deliberadamente para provocar o tumulto.
Há também, na rede social digital, um vídeo mostrando um PM, aparentemente por orientação de um oficial, quebrando o vidro da viatura. A imagem, cuja autenticidade só pode ser confirmada pela própria Polícia Militar, está diponível no Youtube.
No Facebook, registro para a legenda colocada sob cenas dos conflitos, no noticiário da GloboNews durantea noite: “Polícia fecha a Avenida Paulista para evitar que manifestantes fechem a Avenida Paulista”. Nessa linha de raciocínio, pode-se imaginar também a seguinte manchete: “Polícia usa violência para evitar violência de manifestantes”.

Truculência e irresponsabilidade
Foi preciso mais do que evidências para a imprensa cair na real: os repórteres testemunharam dezenas de ações abusivas de policiais, como a retirada e o espancamento de um casal que tomava cerveja num bar, alheio à passeata, ou o lançamento de granadas de gás em meio aos carros travados nos congestionamentos.
Casal sai para um barzinho e apanha da polícia: isso não tem nada a ver com você?

Claramente, não se trata de bolsões descontrolados, mas de uma ação organizada dentro da corporação policial, o que mostra o esgarçamento da disciplina e do controle na Polícia Militar. A única possibilidade de desmentir tal observação é a ação imediata do comando, identificando e afastando das ruas os oficiais responsáveis por esses grupos.
A violência gratuita e excessiva ficou registrada nas páginas dos jornais, entre outras razões, porque desta vez houve mais jornalistas entre as vítimas de agressões. Sete deles são repórteres da Folha de S. Paulo. Isso talvez explique a mudança de tom nas reportagens, mas o relato da violência não esgota o assunto, apenas instala algum equilíbrio na visão dos fatos por parte da imprensa.


Para ampliar sua compreensão do que realmente se passa nas ruas da cidade por estes dias, o leitor tem que se valer de outras fontes além dos jornais e do noticiário da TV. Por exemplo, o vereador Ricardo Young, que acompanhou o indiciamento de alguns manifestantes detidos, registrou no Facebook um fato preocupante: policiais fizeram a revista de mochilas e bolsas longe de testemunhas, trocando conteúdos e inserindo em algumas delas materiais estranhos, como pedras e pacotes com maconha. Assessores do vereador denunciam que houve tentativa de “plantar” provas contra alguns dos manifestantes detidos.
É notória a má vontade da polícia, como instituição, contra jovens em geral, talvez ainda um resquício da ideologia de segurança pública que se consolidou durante a ditadura militar e que ainda orienta a formação nas academias. Os indicadores de agressões cometidas por agentes públicos contra homens jovens são um dos aspectos mais evidentes nos estudos sobre a violência nas grandes cidades brasileiras. O encontro dessa mentalidade com a irresponsabilidade de grupos de manifestantes que se julgam autores de uma revolução política pode resultar em tragédia.
Ações ilegais
Se algum fato mais grave vier a ocorrer em futuras manifestações, pode-se contar como grande a probabilidade de haver alguns desses policiais envolvidos. Portanto, a responsabilidade pelo que virá a partir de segunda-feira (17/6), quando nova manifestação está marcada para o Largo da Batata, na zona oeste de São Paulo, tem um peso maior na Secretaria de Segurança Pública.
Isso não quer dizer que a prefeitura e os líderes do Movimento Passe Livre, bem como os dirigentes dos partidos cujas bandeiras são agitadas por alguns ativistas, estejam isentos de arcar com sua parte na tarefa de prevenir o desastre.
A imprensa, que finalmente despertou para o fato de que há vândalos em ambos os lados do conflito, pode ajudar a identificar os comandantes dessas ações ilegais, assim como tem sabido apontar os autores de depredações durante os protestos.
Foi preciso que alguns jornalistas sofressem a violência no próprio corpo para que os jornais se dessem conta de que nem tudo é o que parece.
Repórter da Folha atingida no olho por um tiro de borracha da PM: "Não me arrependo da cobertura".