Como matar um amor


De todas as coisas que já matei, a mais doída, sem dúvida, é matar um amor. Porque um amor nunca morre sozinho. Com ele morrem sonhos, morre uma história e morre um pedacim de nós dois.

Há muitas formas de se matar um amor.

Às vezes uso um punhal, outras sufoco pouco e lentamente com o travesseiro que antes fazíamos amor... mas, não importa o modo, sou eu quem sai ferido no final.

Ferido, mas vivo. Cicatrizes secam.

Morto, aquele [des]amor me faz mais forte. Alguns assassinos ficam mais duros também. Eu nunca.

Posso matar amores, mas nunca mato O Amor.

Na parede: o pôster aí de cima dá pra comprar aqui

[Atualizado em 22.06.2013]

Procurei à exaustão pela trilha sonora perfeita para o crime. Não encontrei. Surpreendentemente, a música chegou até mim pela inocência - através das mãos de um anjo cujas asas se abrem para o recomeço:



Se prefere emoções mais fortes como eu, fique com a versão produzida por Peter Rauhofen.

A importância da praça pública nas manifestações populares

Google lança vídeo onde exalta o espaço público e o direito à manifestação. Não, o vídeo não tem nada a ver com os acontecimentos Brasil afora, mas é uma feliz coincidência.

O objetivo da empresa é promover a ferramenta Hangouts On Air, mostrando como a internet e as redes sociais assumiram o status virtual das antigas praças e se tornaram palco de manifestações. O recurso de Hangout possui transmissão ao vivo e pode ser usado para reivindicações, discursos e diálogos com autoridades.

Em tempos em que o Gigante acorda e vai pra rua, nada mais apropriado. Aperte o play: