Quem não tem um crush na Jurupinga pague a primeira rodada de Heineken.
A paixão dos BRs pela marca de vinho é tamanha a ponto de fazer brotar espontaneamente a frase "Não te juro amor, mas te Jurupinga" em canecas, almofadas, quadros camisetas e uma série de outros produtos.
O bordão também virou um funk do MC Zaac:
E até moda sertaneja. Dá o play:
A empresa precisou agir e registrar a sacada no INPI [Instituto Nacional da Propriedade Industrial]. Além disso, a frase, foi adotada como slogan pela marca e aparece em destaque nas caixas da bebida, funcionando como "merchan" nas gôndolas e ilhas no atacado.
A preferência nacional pela Jurupinga foi confirmada recentemente por um levantamento da empresa de análise e desempenho de marketing digital SocialBakers que apontou a marca como a mais amada no Facebook.
O estudo verificou que durante o primeiro trimestre de 2020, a Jurupinga abiscoitou 141.713 "amei" na rede social, enquanto Ambev e Heineken receberam 110.956 e 22.551, respectivamente.
De longa data, o amor pela bebida superou, inclusive, a bad da quarentena. Durante a pandemia, sem carnaval e festas universitárias, a marca continuou recebendo interações. O gerente de marketing da Jurupinga, Diego Burgo, conta que um levantamento interno apurou 368.000 "amei" e 1,5 milhão de interações no total.
"Falamos com um público jovem e temos um trabalho forte de marca nas redes desde os tempos do Orkut. Na pandemia, temos investido em conteúdos para aproveitar o tempo em casa, como o preparo de drinks e receitas", conta. Um dos influenciadores a serviço da Jurupinga é Luciano Do Valle, com 5,6 milhões de seguidores no TikTok. A marca também investe ainda em outros creators na rede social.
No ano passado, a Jurupinga apoiou cerca de 500 festas universitárias, a maior parte delas por iniciativa dos estudantes. "Inicialmente tivemos um reconhecimento de marca espontâneo, especialmente nessas festas, e depois as pessoas migram para as redes sociais", diz.
A empresa vem de um crescimento de cerca de 40% nos últimos quatro anos, embora tenha passado por uma estagnação em 2019 e agora busque não sofrer tanto com a crise. As vendas deste ano, porém, não foram divulgadas. A bebida entra na categoria de vinhos, mas não é vista como as bebidas tradicionais desse mercado, chegando, inclusive, a ser confundida como cachaça.
Com 18 anos de vida, a marca da fabricante paulistana Dinalle produz cerca de 50 mil litros diários da bebida. Falando nisso, um brinde a sexta-feira!
Veja também:
Catuaba: doce e salvagem, a bebida tá na moda
Sextou, um brinde
Do amor e da cachaça | Por que a gente é assim?
Bêbado ou míope?
Vamos Brasilizar! John Travolta para Ypióca
Cachaça brasileira na cozinha de The Big Bang Theory | Product Placement
Cachaça vira marca genuinamente brasileira
Caprichosamente engarrafada
Até onde você iria por um amigo? Cerveja faz Teste de Amizade
Um homem e sua cerveja não quer guerra com ninguém
'Covid-19 não convide 19': cerveja zoa Gabriela Pugliesi após influencer ser cancelada por festa na quarentena
Sextou BBB20 e Ressaca de Carnaval edition
Rótulos sinceros: verdades e vinhos
Os Simpsons viram garrafas de vinho
As melhores histórias de mesas de bar reunidas pela Jack Daniel's
Corações quentes pedem loiras geladas
Conheça Showerbeer, a cerveja para ser tomada no banho
Samba na garrafa: edição especial de Antarctica homenageia os 100 anos do samba
Budweiser provoca pessoas a ser quem elas quiserem. Nova campanha é ode à liberdade
Sexta-feira é dia de terapia
Meme do Jeremias Muito Louco faz dez anos
Beer Colors: escolhendo a cerveja pela cor da latinha
A sexta é santa, já as intenções
Quando toca Cindy Louper no boteco
Bom find! ;)