Skol prende consumidor com Deborah Secco no elevador | Aperte ON


Já viu o novo comercial da Skol? Puutaaaa filme que intima a galera a aceitar os convites da vida pois coisas incríveis acontecem. "Se joga" com nome e sobrenome: Viva Redondo.

A nova assinatura estreia em grande estilo: ao meter a mão no botão vermelho ON num bar, o consumidor passa por situações incríveis como ficar preso no elevador com Deborah Seco, ~lutar~ contra Mike Tyson e cair de paraquedas - à noite - numa festa em alto mar.

Sua vez:



Ducaraleooo!

Segundo a Skol, o filme foi produzido a partir das reações de um consumidor não-ator e em um único take.

Tá tudo muito bom, tá tudo muito bem, mas fake montado, né?

Muita gente pensou, inclusive eu. A marca não ia gastar a rodo para o cara amarelar na hora H. Imagina: "O quê?! Pular de paraquedas no meio da noite pra cair dentro de uma festa num navio? Bebeu, foi?"


Sondei por aí e, sim, a Skol fez pré-seleção. Os candidatos sabiam que iam participar de uma ação e passaram por testes. Entrevistas e prova de coragem fora do comum: saltar, vendado, de 6m de altura sem saber onde cairia [obviamente, num colchão inflável].

O teste final, no bar, aparece no início do vídeo. O consumidor que 1º apertou o botão, Caio Miranda, foi escolhido [os outros finalistas estão em pé ao lado]. A partir daí, Caio embarca na série de aventuras.

Adrenalina que não cabe em 30 segundos. O vídeo foi segmentado em 4 episódios pra TV. O 1º estreou no início da semana. Na web, há conteúdo extra, por exemplo como foi o encontro com Deborah.


Com a palavra, a marca de cerveja e a agência:

"O nosso consumidor é especialista em diversão e quer aproveitar cada segundo. È um ser social que enxerga o mundo por meio das pessoas e vive na 'república do copo cheio', ou seja, vê sempre o lado positivo. Skol é o golden ticket para esse universo", conta Pedro Adamy, gerente de marketing da marca.

"O grande desafio foi dispensar o tradicional storytelling e buscar storydoing, uma forma mais real de conectar a marca com o público, especialmente o público de cabeça jovem e absurdamente antenado", defende a cria, Fabio Fernandes, da F/Nazca.

Tá beleza, o cara não é ator, daí dizer que tudo foi gravado em um só take é demais, né produção? Outras críticas rolam na internet: dublê teria substituído Caio nas cenas da luta; gravações do elevador e navio não foram no mesmo dia; e a campanha copia o anúncio da Bud Light para o Super Bowl, em fevereiro. Veja:



Vale lembrar que a holding AB Inbev [Ambev] é dona da Bud e da Skol, portanto não dá pra falar em plágio, no máximo ~versão~ brasileira. Montagem ou não, a campanha mandou bem ao dar novo fôlego ao longevo "Desce Redondo".


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