No centenário da BMW, a Mercedes-Benz aproveitou pra tirar uma casquinhas dos holofotes.
A empresa publicou uma mensagem de aniversário num jornal alemão que dizia: "Parabéns pelos 100 anos de competência. Os 39 anos anteriores foram um pouco chatos".
Simplesmente brilhante. A Mercedes parabeniza o centenário da concorrente, reconhecendo suas qualidades e, de quebra, lembra que está no mercado há três décadas a mais que a BMW. Provoca a arquirrival sem ser ofensiva.
En homenaje a @BMW "Muchas gracias por 100 años de competencia.— Mercedes-Benz España (@MBenzEspana) 8 de março de 2016
Los anteriores 30 años fueron un poco aburridos" ;) pic.twitter.com/7HlIinvR0X
A provocação é um plus na competição das marcas pela preferência do cliente. Mas tem que ver direito isso aí para o feitiço não virar contra o feiticeiro e a estratégia dar fail.
Na hora de provocar a concorrência, a marca deve ser cautelosa quanto ao limite tênue que separa o provocativo da falta de bom senso.
O McDonald's e o Burger King são exemplos de arquirrivais que já renderam putas ações publicitárias. A publicidade agradece.
Enquanto isso, no Brasil...
O CONAR tende a classificar esse tipo de estratégia como publicidade abusiva e concorrência desleal, normalmente, proibindo a citação do concorrente.
Além disso, não é incomum o público tomar as dores daquele que foi zoado. O brasileiro tende a ficar com pena. Trouxe um exemplo com o eterno garoto Bombril que, lá no ano de de 1989, protagonizou a disputa entre os amaciantes rivais Comfort e Mon Bijou.
Antes da censura:
Depois da censura:
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