Memes da treta no Capitólio nos EUA invadem as timelines. Marcas se posicionam



Burn quengaral. O ano mal começou e já promete ser uma sequência à altura de 2020. Ao menos nos quesitos tretasbads e memes.



Fire on the puteiro, miagente!



Pois é, meus amigos, após décadas tutelando governos dozotos, os EUA provaram um pouco do próprio veneno ao sofrerem um autogolpe na quarta, 6, 



Com direito a "Jamiroquai de direita":



O mundo assistiu de camarote à "maior democracia do mundo" se rebaixar a uma república de bananas devido aos episódios de violência que culminaram na invasão do Capitólio por supremacistas brancos apoiadores de Donald Trump.



Diz aí, Sensacionalista:



Enquanto isso, na América Latina:



O ataque ao Capitólio foi uma tentativa de impedir a sessão de homologação da vitória do democrata Joe Biden como o novo presidente do país.



Pega esse deboche da Venezuela:




A invasão à sede do Congresso norte-americano, que resultou em cinco mortes, vinha sendo planejada por Trump e seus aliados desde dezembro, segundo conta o especialista no fenômeno das fake news, David Nemer, em uma thread no Twitter.



De acordo com as investigações em andamento, a ação contou com apoio de parte das forças de segurança aliada ao Trumpismo.







A participação de Trump na organização dos atos motivou norte-americanos a pedirem a prisão do republicano.



Marcas se posicionam

O episódio de violência levou algumas marcas a quebrar o usual silêncio e se manifestar politicamente

Conhecida por seus posicionamentos progressitsas, a Ben & Jerry’s que tem uma vaquinha como símbolo deu nome aos bois, "Ontem não foi um protesto - foi um motim para defender a supremacia branca".



A marca de sorvetes publicou uma série de tweets onde mandou o papo reto sobre o privilégio branco e encerrou com um pedido de impeachment de Trump.





A Coca-Cola emitiu uma nota em que define o motim no Capitólio como uma "ofensa aos ideais da democracia norte-americana" A maior marca de refrigerantes do mundo reafirma, no entanto, sua crença nas instituições do país para "garantir uma transição pacífica de poder e permitir que os Estados Unidos permaneçam como uma Nação".



A marca de desodorantes Axe retuitou uma foto que mostra uma embalagem do produto deixada pelos supremacistas entre escombros no interior do Capitólio. "Preferimos ficar sozinhos do que com aquela multidão. AXE condena os atos de violência e ódio de ontem no Capitólio. Acreditamos no processo democrático e na transição pacífica de poder", disse.



Chevron, Seventh Generation e um grupo de líderes do Business Roundtable, que inclui Jeff Bezos, fundador e CEO da Amazon, Tim Cook, CEO da Apple, e David Calhoun, presidente e CEO da The Boeing Co., além de membros como Verizon, Boeing e Bank of America, também usaram o Twitter para expressar repúdio contra a violência e a tentativa de desacreditiar o resultado das eleições, além de clamar por uma transferência de governo serena. 

"Depois de testemunhar eventos inimagináveis, não poderia estar mais claro que é tempo de a nação e a lei se unirem em torno do presidente eleito Biden e da vice-presidente eleita Harris. Somente juntos poderemos avançar para vencermos os desafios, caminhando para o fim da pandemia e garantindo uma segura e rápida recuperação da economia", publicou o perfil do Business Roundtable.



Reação nas timelines

A invasão do Congresso norte-americano pelos supremacistas brancos apoiadores de Donald Trump repercutiu nas redes







"Lembrete de como era a 'segurança' do Capitólio com equipamento de choque de nível militar para os protestos do Black Lives Matter neste verão", embora a foto seja, na verdade, do Lincoln Memorial, localizado em frente ao Capitólio, a imagem continua válida para denunciar a violência simbólica contra negros.











Invasão de memes

Como não poderia deixar de ser, o episódio gerou uma rajada de piadas e memes



Well, well, não é que o bolsominion, digo, cantor sertanejo entrou na zoeira e respondeu:















Jamiroquai nazista edition

E o ano já tem sua primeira celebridade da internet. Na liinha de frente da invasão, um sujeito sem camisa com gorro de busão, tatuado, que empunhava uma bandeira estadunidense em uma das mãós e na outra um megafone chamou atenção dos holofotes. Não duvidem se o Jamiroquai masculinista sair candidato nas próximas eleições.

Inspirado em nativos americanosx

A associação com a figura do Buffalo Man, ícone inspirado em nativos do norte do continente que ilustra as capas de álbuns e singles da banda inglesa, foi de pronto. A ponto de o termo "Jamiroquai ir parar na lista de assuntos mais comentados no Twitter.















O rolê foi tão loco que Jay Kay, vocalistta real oficial da banda de Rock, foi às redes dizer que ele eo o  vândalo viking não são a mesma pessoa. 



Jay Kay, por sinal, despeza tanto Donald Trump quanto sua versão tupiniquim, Jair Bolsonaro. A quem mandou o papo reto em uma publicação no Instagram, de 2019. "Nós sabemos que você é um grande trapaceiro, e você ama seu trapaceiro de merda Donald, mas, por favor, bote o mundo em primeiro lugar antes da sua riqueza", pediu ao presidente brasileiro, a quem chamou de Ballsnarsehole, que, em tradução livre, junta "bolas" e "bunda" - um trocadilho para o sobrenome "Bolsonaro". Na publicação, o cantor criticava a [falta de] política ambiental na Amazônia.













Tweet bônus, oferecimento de um país onde, apesar dos pesares, as instituições democrtáticas estão funcionando. Olha e aprende, Brasel.



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